sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tão rara

Diariamente perdemos tempo com muitas besteiras. Deixamos de aproveitar alguns momentos por medo, receio, insegurança. É muito cômodo reclamar e não fazer nada.


"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não...
A vida não pára..."

Lenini

sexta-feira, 11 de junho de 2010

De tudo um pouco


Olá, pessoal. Boa tarde.
Já tive três blogs, mas não dei andamento a nenhum. Porém, com o passar do tempo minha consciência foi pesando, pois hoje em dia quase todos possuem um "diário pessoal" na internet. Seria isso falta de personalidade?

Hoje, no ônibus, reparei em como as pessoas são estranhas. Não que eu não seja, ou me ache superior aos outros. Até porque me enquadro neste perfil, como todos nós. Ontem, por exemplo, vi uma menina de óculos que focava na rua e virava os olhos de uma forma bem diferente. Parecia que ela perdia de repente o controle da vista. Achei aquilo incrível. Será que faço isso sem perceber? Espero que não. Deve ser algum tique nervoso ou cacoete. Enfim...

Anteontem escutei a conversa de um homem com uma senhora bem/extremamente atípica. Nada de "olá, como vai?" ou "você vem sempre aqui?". Vou tentar com todas as minhas forças lembrar dos detalhes para descrever fielmente. Era algo assim: "daí atolei a mão nela, que disse não ter ficado brava só porque a rua estava deserta". Nossa, logo pensei: "puxa, droga, não escutei a história inteira. Será que a mulher é casada?". Só sei que a colega X do "machão" Y ficou super desconcertada, mas ainda assim tentou demonstrar algum tipo de interesse pelo papo um tanto quanto pervertido.

Hoje não teve nada demais. Ah, sim, uma menina de chapinha recém feita entrou no ônibus com todo cuidado do mundo. Sabe quando de tanto medo de perder o penteado a pessoa mal se mexe? Os movimentos se assemelham àquelas outras que, quando maquiadas, beijam os outros de forma distante, para não borrar. Não foi engraçado, mas me fez pensar; "será que quando saio do salão me comporto desse jeito?".

É muito interessante reparar nos outros e perceber os diversos estilos que nos cercam.

Mudando um pouco - completamente - de assunto...

Ontem comprei meu KIT COPA. Chapéu, tiara com pompom, tinta azul para o cabelo, corneta - depois que apareceu no Globo Repórter todos só chamam de vuvuzela - e tinta para o rosto. Espero só que o Brasil arrase nos jogos porque paguei tudo no crédito e não vou gostar nada nada de sanar minha dívida depois de uma derrota antecipada.
Hoje acordei meio rabugenta. Vou ficando por aqui...
Abraço e aperto de mão.

"Brincar é condição fundamental para ser sério".
Arquimedes